segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

E depois da morte?


Pode pensar-se numa pergunta mais relevante? Todos passaremos pelo estreito trilho que conduz desta vida para a outra - o acontecimento a que damos o nome de morte. Todos sofreremos a transição para um novo estado, uma outra existência, para além desta vida e mundo, que hoje conhecemos.

Já que a morte termina com a vida, consideremos por uns momentos a experiência, certos que, um dia, as nossas mãos serão cruzadas sobre o peito sem vida, os olhos fechados, e o corpo dará o último passeio até ao cemitério. As cortinas de púrpura fechar-se-ão. Alguém disse que "o espectro negro da morte estacionará á porta de cada um de nós, e não poderemos ter outra alternativa senão segui-lo para o deserto das trevas." Á morte não respeita pessoas.

E para além da vida?
Só podemos especular sobre certos aspectos do futuro, não conhecendo grande coisa quanto ao seu conteúdo, mas conhecemos, isso sim, aquele que detém o futuro em suas mãos. E foi ele que nos revelou muito desse futuro.

Ele, que conhece o fim desde o princípio, o futuro, assim como o passado, inspirou o Apóstolo Paulo a escrever que o homem é alma, espírito e corpo. No momento da morte, o espírito volta a Deus, que o deu (Eclesiastes 12:7), o corpo é devolvido à terra, e a alma vai para o seu destino temporário, para ai esperar o seu julgamento final e sentença. É o destino da alma com que nos preocupamos; e cada um de nós determina nesta vida, o destino da sua própria alma. Esse destino dependerá da reação de cada um ao plano redentor que Deus formulou para o livramento do pecador da condenação eterna.

Podemos ascender a um lugar de paz na presença de Deus, como Paulo declarou em II Coríntios 5:8. É-nos possível habitar eternamente num lugar de felicidade, ventura e satisfação, sabendo que a nossa redenção foi concretizada e completada, que terminamos a carreira em fé e estamos a ser recompensados. Ou, então, podemos descer a um lugar de tormento, onde há sofrimento (Lucas 16:24), sendo aí conservados até ao Juízo Final (Apocalipse 20:11-15), quando seremos condenados ao castigo eterno (Mateus 25:46) no lago de fogo. Tanto o presente lugar de gozo, como o de tormento são, num sentido, apenas temporários. Porque esperaremos que as nossas almas, que ali se encontram, sejam reunidas aos nossos corpos na ressurreição. Jesus descreveu a ressurreição em João 5:28,29. Paulo falou em pormenor sobre a primeira ressurreição (I Tessalonossenses 4:16,17).

A ressurreição do justo e a ressurreição do ímpio, ou ateu, estão separadas por mil anos de paz na terra (Apocalipse 20:2-7; Isais 11:6-8). Os justos serão aqueles que foram remidos pelo sangue do cordeiro, batizados em Seu nome e cheios do Espírito Santo; os ímpios, ou ateus, serão aqueles que recusarem submeter-se às condições do evangelho.

Recompensa Final Dos Justos
Para os que são salvos haverá a cidade não feita por mãos, - a Nova Jerusalém - o lar eterno dos remidos. Esta cidade tem cerca de 2.500 quilômetros cúbicos. Foi calculado que se fosse reduzida à altura que tem uma cidade normal e, portanto, com uma superfície correspondente, a terra inteira não a conteria.

Nesta cidade não haverá as coisas diabólicas que existem em todas as grandes cidades deste mundo. O crime e a violência desaparecerão. O povo de Deus andará nas ruas de ouro, sem medo ou incômodos.

Afirma-se que as muralhas desta cidade são as de Jaspe e que a sua estrutura é de ouro puro. Aí não haverá necessidade de sol ou lua porque o Cordeiro será a luz da cidade (Apocalipse 21:18,22). 

E, maravilha das maravilhas, os remidos gozarão a benção desta cidade eternamente.

O poeta alegrou-se dizendo:

Quando ali tivermos estado dez mil anos,
Brilhando intensamente como o sol,
Não teremos menos dias para cantar louvores a Deus,
Do que no início tivemos.

Destino dos ímpios
Em contraste, para os descrentes há um lago eterno "... que arde com fogo e enxofre" (Apocalipse 21:8). Nesse lugar, as únicas emoções serão agonia, remorso e mágoa.
Será um manicômio dos séculos, do qual não haverá possibilidade de fuga. Aí, não pode haver esperança de se ouvir o ruido da aproximação de libertadores.

O Presente Determina O Futuro
Eternidade - séculos sem fim! O estado de alguém, aí, depende totalmente do presente - do que fizer durante o tempo. O seu destino eterno decide-se pela atitude de confiar, ou não, no sangue redentor de Cristo, e se depende, ou não, dos méritos da fé e obediência.

Considerai, agora mesmo, a proximidade em que as vossas almas estão do encontro com a morte. David declarou solenemente: "... apenas há um passo entre mim e a morte" (I Samuel 20:3). A morte é um passo certo e, no entanto, um passo incerto quanto ao tempo, lugar e modo. E, mais ainda, um passo solitário, no que se refere a seres humanos. Só Cristo vos pode acompanhar na travessia desse vale escuro.

Estais preparados para esse momento e para a eternidade, que se segue?

De um folheto

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