Por estes dias, enquanto muitos saem para dançar o carnaval, a festa da carne, eu também quero sair para celebrar a carne, mas eu não irei aos mesmos lugares que você irá, não seguirei o caminho dos teus amigos e nem assentarei à roda dos que zombam. Eu estarei festejando a carne! Mas aquela que foi rasgada, ferida, machucada, magoada e que foi sacrificada por mim na Cruz do Calvário!
Por estes dias, enquanto você sair para se enganar no carnaval, a festa dos mascarados, festa daqueles que se escondem atrás de sorrisos e músicas falsas, você e milhares de pessoas correndo atrás do trio elétrico da vaidade, do qual só não vai atrás quem já ressuscitou, eu estarei festejando a carne! Mas aquela que se manteve morta dentro do sepulcro por três dias por causa do meu pecado, carne vencida e derrotada pela multidão dos meus pecados!
Por estes dias, enquanto você for arrastado pela ilusão da marcha da folia dos tolos, a festa pagã, orgia dos insaciáveis, indo atrás de toda dor que lhe será oferecida em doses cavalares de solidão e fracasso, drágeas engolidas em meio ao álcool desenfreado e a outros tantos venenos, eu não estarei ao seu lado… Eu estarei festejando a carne com toda minha força! Quero comemorar a carne que ao terceiro dia ressurgiu vitoriosa sobre a morte, carne para qual jamais haverá uma quarta-feira de cinzas!
Por estes dias, ainda há esperança! Eu quero convidar você a comemorar, a celebrar, a festejar, a jubilar-se ao meu lado na carne entregue por muitos, por todos aqueles que acreditarem que a carne sacrificada de Jesus foi entregue para substituir, naquela Cruz, a minha e a sua própria carne. Eu quero celebrar junto com você a carne embebida no sangue do cordeiro que salva! Ainda há tempo…
Fábio Ribas
Via Medium
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