domingo, 30 de maio de 2010

DE ONDE VEM O SENTIMENTO DE VAZIO QUE SE ABATE SOBRE O SER HUMANO?



Jefferson Magno Costa


Há atualmente no mundo um mal aparentemente inexplicável, um fenômeno desconcertante que se tem manifestado agudamente desde o aparecimento das grandes cidades, em meio às superpopulações: a crise do vazio existencial. Nunca as pessoas estiveram tão próximas umas das outras. Nunca dispuseram de tantos meios de aproximação fraterna, de ajuntamento para o trabalho, para os eventos sociais, e para o lazer. Mas também nunca se sentiram tão solitárias e vazias.

            Por que essa doença espiritual tem-se apossado de milhões de pessoas, tolhendo-lhes os passos, deprimindo-as, invadindo-as com sentimentos de inutilidade e vazio interior? O apóstolo Paulo, na Segunda Carta aos Coríntios (7.10), fala de dois tipos de tristeza que se apossam do coração do ser humano: a tristeza segundo Deus, e a tristeza segundo o mundo. “Porque a tristeza segundo Deus produz arrependimento para a salvação que a ninguém traz pesar; mas a tristeza do mundo produz a morte”.

A TRISTEZA SEGUNDO O MUNDO
       Esse sentimento de vazio que penetra as almas e anula quase todos os grandes motivos (ou incentivos) que impulsionam o ser humano à vida (clinicamente denominado de depressão), é produto do maior e mais antigo desastre existencial que já se abateu sobre a humanidade: o tropeço do primeiro homem no Éden, e a consequente perda de sua comunhão com Deus, seguidos do despertamento de sua consciência com relação ao pecado, e o inevitável e desastroso desvio de seu propósito e modo de vida.
       A crise existencial que a sociedade contemporânea enfrenta hoje é o ponto mais alto da escalada multimilenar do ser humano pelos caminhos vazios de Deus. É o somatório de todas as suas tentativas de encontrar a felicidade dentro ou fora de si – experiências que resultaram em fracasso e desilusão, restando-lhe tão-somente esse vazio do tamanho de Deus, segundo a conhecida frase do  escritor russo Dostoievski.
        Fora do Éden, longe do seu Criador e em linha reta para o desespero, o homem adquiriu para si o perigoso direito de cumprir o seu próprio destino, e caminha na constante busca de uma felicidade que em parte alguma encontrará, a não ser em Deus, pois, como magistralmente confessou Agostinho: “Criaste-nos para Vós, e o nosso coração vive inquieto enquanto não repousa em Vós”.
       Mas há pessoas que não pensam como Agostinho. Há pessoas que pensam como “o profeta da liberdade sem Deus”, Jean Paul Sartre, e afirmam que “o homem será aquilo que ele houver determinado ser”. E com isto a humanidade apresenta-se fatalmente dividida em dois grandes grupos: o dos que pensam como Agostinho, e o dos que pensam como Sartre.

O PROGRESSO TECNOLÓGICO COMO ORIGEM DA CRISE DO VAZIO
      Não resta dúvida que hoje as pessoas possuem mais motivos materiais para ser felizes do que as pessoas de outros séculos. A quantidade de possibilidades que se abrem diante da atual sociedade de consumo é ilimitada. Não é fácil imaginar um objeto que não esteja no mercado. Porém, mesmo possuindo melhores meios, mais conhecimento e mais recursos tecnológicos do que nunca em toda a sua história, a humanidade se entristece dia após dia.
         Longe de Deus, à procura de todas as formas tangíveis de felicidade, a humanidade dá sinais de estar cansada de sua peregrinação interminável e inútil. Os atentados, as falências no sistema financeiro mundial, os terremotos, a fome, o descontrole climático, a violência, a imoralidade, o egoísmo, as greves, o terrorismo, as reinvindicações de toda espécie – eis alguns dos frutos colhidos por quem atacou a natureza e revoltou-se contra Deus.
           À proporção que o conhecimento aumenta e multiplicam-se os poderosos recursos tecnológicos que resultam em mais riquezas e comodidades existenciais, recuam, lamentavelmente, para bem longe, as aspirações espirituais que têm levado o homem a se interessar por Deus e a tentar estabelecer um contato com ele. Grande parte da humanidade não tem qualquer interesse em assuntos espirituais. Eis as raízes da tristeza segundo o mundo.
           O ser humano dos dias atuais, imensamente rico, herdeiro de todas as conquistas que seus antepassados e seus contemporâneos realizaram, mas que não teve ainda um encontro de salvação com Jesus, que não sabe o que é entregar os seus caminhos ao Senhor, que ainda não aprendeu a confiar nele e caminhar com a convicção de que o mais ele fará (Sl 37.5), é semelhante ao rei da França, Luis XV (1710-1774), que tinha todos os talentos, menos o talento que o tornasse capaz de fazer uso desses talentos.  
        É o que o grande ensaísta espanhol Miguel de Unamuno chamava de “a busca de uma justificativa existencial, de uma finalidade de vida, de um motivo para estar neste mundo”.

NÁUFRAGOS E SEM DEUS
        Desviados do caminho que conduz ao Céu, perdidos no caudal desse bravio e caudaloso rio das paixões humanas, milhões de seres humanos posicionam-se diante da vida com o mesmo sentimento trágico de amargura que sufocou um Albert Camus, encontrando na existência a mesma fatalidade da condição humana a que se referiu André Maurois, e que encheu de pesadelos a vida do genial escritor judeu-theco Franz Kafka, e levou Sartre a divulgar a filosofia do nada existencial e a náusea de viver.
       Muitos se sentem, diante do mundo atual, como náufragos que não conseguem chegar à praia ou ao porto desejados. A velocidade do tempo em que as coisas acontecem hoje, a descomunal energia e o ímpeto vertiginoso com que na presente hora tudo é feito, desnorteiam e entristecem o indivíduo perdido nas pequenas e grandes cidades, que sente-se mais um rosto na multidão, uma individualidade dissolvida nesse turbilhão de vidas. José Ortega y Gassett declarou que a angústia do homem de hoje “mede o desnível entre a altura do seu pulso (humanamente lento) e a altura da época atual – célere, insensível, indomável”.
    Por isso muitas pessoas, sentindo-se perdidas, vendo que o progresso também dispersou as famílias (porque o companheirismo, o diálogo e a ternura que uniam os seus membros têm sido combatidos por inúmeras influências externas e internas), desiludidas, sofrendo o peso da perplexidade do momento atual, e com medo de após um dia de trabalho, serem obrigadas a voltar a passar a noite em companhia do tédio que as espreita e as persegue por toda parte, saem à procura de algo que preencha o seu vazio interior, e entregam-se à diversões que esgotam o pouco de energia moral que ainda lhes restava. Porém, fora de Deus não há felicidade ou solução para qualquer problema, seja ele de que natureza for.

A FRUSTRADA BUSCA DE FELICIDADE
      Sabendo-se habitantes de um mundo que lhes oferece inumeráveis recursos, mas sentido que nenhum desses recursos poderá preencher o vazio que tomou conta de suas almas, muitas pessoas, que ainda não conhecem Jesus como Salvador, como a única solução para todos os problemas da humanidade, desejam ardentemente encontrar uma razão para suas vidas, algo que as liberte das frustrações do mundo, e proporcione paz aos seus corações. Este é o mais antigo anseio do ser humano, e começou no Éden, a partir do momento em que ele perdeu a comunhão com Deus.
           Impulsionada por esse sentimento desde tempos imemoriais, a humanidade tem caminhado em busca da felicidade. A antiga civilização egípcia procurou-a no esplendor das dinastias faraônicas, na esperança de vida além-túmulo, e nos monumentos erguidos à morte. Os chineses procuraram-na nas sutilezas da filosofia e em um labirinto de meditações, esperando encontrá-la no Nirvana – que não é um lugar, e sim um estado de espírito, que leva à anulação da vontade e dos desejos, e à extinção da chama vital. Os gregos também procuraram a felicidade nas sutis reflexões filosóficas, na múltipla expressão da arte levada ao seu grau extremo, nas construções de monumentos de mármore, e no culto aos deuses do Olimpo. Os romanos procuram-na na força bélica, na grandeza de suas conquistas militares, e nos prazeres proporcionados pela carne.
      E igualmente as demais civilizações têm procurado a felicidade em fontes inumeráveis e diversas, porém não a têm encontrado, pois o amargor, a depressão e o vazio existencial que têm destruído milhões de vidas ao longo dos tempos provam que as grandiosas e inúmeras conquistas tecnológicas e materiais, os sistemas filosóficos e as falsas religiões são incapazes de tornar o ser humano feliz.
       Apesar de estudiosos dotados de uma visão enciclopédia dos problemas humanos terem previsto a decadência de tudo, como um Oswald Splenger na sua monumental obra O Declínio do Ocidente, e outros grandes estudiosos em outras visões panorâmicas e contemporâneas da situação em que se encontra a humanidade, nós acreditamos que Aquele que restaurou os caminhos tortuosos e antes intransitáveis que propunham reconduzir o homem a Deus; Aquele que  apresentou-se como o único caminho que nos conduz ao Pai; Aquele que mudou a opinião da humanidade a respeito do Criador, da salvação, da eternidade, da vida, da morte, do mundo, do lar, do homem e do sofrimento humano, esse, que não é outro senão Jesus Cristo, pode solucionar a crise do vazio existencial do ser humano, e inundar a alma e o coração da humanidade de felicidade e paz.

A TRISTEZA SEGUNDO DEUS
Porém, desiludido e profundamente infeliz, o ser humano entristece. Sua alma tem sede do seu Criador. Mas essa tristeza é providencial e redundará em salvação, “porque a tristeza segundo Deus produz arrependimento para a salvação que a ninguém traz pesar...” 2 Co 7.10. Porém, é necessário que os que apregoam as boas novas de salvação inundem de esperança esses corações sedentos de paz. Pois esse ardoroso ímpeto de libertação e altura inevitavelmente levará o ser humano que não conhece a Deus a interessar-se pelo sobrenatural, e a desejar a vida eterna. E caso nós não cheguemos antes com a mensagem evangélica de salvação, felicidade e vida eterna com Deus, o diabo se antecipará  e apresentará como alimento a essas almas sedentas e famintas, sua lama e seu lixo.
Os que anunciam Jesus, a Água da Vida; os que  oferecem às almas famintas o Pão Vivo que desceu do Céu; os que trabalham para purificar e dulcificar os corações pela aceitação do Evangelho de Cristo, somos aqueles a quem o profeta isaías se referiu  ao dizer: “Vós com alegria tirareis águas das fontes de salvação (Is 12.3), e como consequência “os resgatados do Senhor voltarão e virão a Sião com cânticos de júbilo; alegria eterna coroará as suas cabeças; gozo e alegria alcançarão, e deles fugirá a tristeza e o gemido”, Is 35.40.
Nós, os que conhecemos a Cristo, temos a imensa responsabilidade de encorajar a todos com a nossa fé, o nosso otimismo e a nossa convicção de que alcançaremos a vida de eterna paz. Um grande pregador disse certa vez que evangelizar não e nada mais do que "um mendigo ensinando a outro mendigo onde encontrar pão." Devemos repetir para todas as pessoas o Sermão da Montanha, e fazer com que ressoe, no mais profundo de suas almas sedentas de paz, o sublime convite de Jesus: “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”, Mt 11.28.   

ONDE ESTÁ A TUA ESPERANÇA DE FELICIDADE?
      Devemos falar a todos sobre Aquele que veio nos dar vida, e vida com abundância. Nas regiões celestiais onde ele nos foi preparar lugar, não haverá terremotos, tsunamis, epidemias, atentados, secas ou inundações que destroem o trabalho de gerações, e semeiam a dor e a morte. Não haverá corrupção, nem escravização, nem violência, nem a exaustiva e desgastante luta pela sobrevivência, nem doenças, nem o flagelo das guerras.
      Mas enquanto não herdarmos para sempre o Céu, e estivermos aqui na terra, devemos repetir as palavras do salmista: “Então irei ao altar de Deus, de Deus que é a minha grande alegria” (Sl 43.4), e “tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra delícias perpetuamente”, Sl 16.11.
         Desde há muito tempo está aberto o caminho para o Céu. Ser feliz depende da justa conscientização de que a verdadeira felicidade foi conquistada a preço de sofrimento e sangue, e só há um que a pode nos dar: Jesus Cristo. Toda e qualquer tentativa ou busca de felicidade fora de Jesus resultará em fracasso.
      Os que jazem no vazio existencial devem considerar que, além da grande bênção da salvação e da maravilhosa experiência com Cristo, a vida oferece outros motivos de felicidade – desde que essa felicidade não se apoie nos enganosos subterrâneos dos vícios, dos prazeres carnais, ou em muitos outros pecados que o mundo oferece. Devemos agradecer a Deus simplesmente por estarmos vivos e podermos encher plenamente os nossos pulmões de ar, sob o sol que ilumina a todos a cada manhã. Um grande poeta (Fernando Pessoa) escreveu  certa vez:

Outras vezes ouço passar o vento,
e acho que só para ouvir passar o vento
vale a pena ter nascido.

OLHANDO A VIDA PELOS OLHOS DE CRISTO
       Cristo nos ensinou a não gemer ou desanimar sob o pesa das dificuldades e dos sofrimentos – mas pela fé e impulsionados por sua graça, enfrentá-los e vencê-los. Alguém pode argumentar que todos nós haveremos de morrer um dia. Sim. Com exceção dos que não provarão a morte por estarem vivos no grande Dia do Arrebatamento da Igreja, todos nós morreremos. “Mas para mim o viver é Cristo e o morrer é ganho” Fp 1.21. Após a nossa morte, o sol continuará a nascer todos os dias, em todo o seu esplendor. A vida prosseguirá, a renovar-se sempre, até que as dispensações de Deus para este mundo se completem. As crianças que brincam pelas manhãs e às tardes, a correrem, a empurrarem-se, a chamarem-se, ofegantes e incansáveis, radiantes de alegria, hão de crescer e amar, e conduzir a vida para um ponto mais adiante, conforme nós já o fizemos, até que seus filhos e netos as substituam nessa maravilhosa e sempre renovada dádiva de Deus aos homens – a vida. Devemos agradecer a Deus por ela. Estamos caminhado para a morte. Porém, a morte não será nada mais do que a infância da nossa eternidade com Cristo, o dia em que se inaugurará para nós nossa vida de plenitude ao lado do nosso Deus!
      A pessoa que nunca está contente com o que é, nem com o lugar onde está, não aprendeu ainda a olhar os lírios do campo, e a concluir com Jesus que, sob os cuidados que a providência divina faz descer do Céu sobre eles, “nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer um deles”, Mt 6.29.
     Muitas vezes nem é necessário alongarmos o nosso olhar para muito longe, a fim de reconhecermos os presentes que o Senhor nos dá todos os dias, quando abre diante de nós, de inúmeras maneiras, suas mãos generosas e cheias de tudo o que necessitamos. Mas o justo se alegrará, acima de tudo, na salvação que já recebeu do Senhor. “Portanto, não vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa força”, Ne 8.10.

Jefferson Magno Costa- Blog Sublime Leitura

domingo, 23 de maio de 2010

Quem fez todas as coisas?




Sir Isaac Newton tinha um amigo que, como ele, era um grande cientista. A grande diferença era que este amigo era ateu, enquanto Newton era um dedicado e devoto crente. Embora sempre travassem batalhas acerca da existência e natureza de Deus, o mútuo interesse deles pela ciência os aproximava. Newton fez com que um mecânico muito habilidoso lhe fabricasse uma miniatura réplica do nosso sistema solar. No centro estava uma grande bola folheada a ouro, representando o sol; girando ao redor dela, fixadas nas pontas de braços de vários comprimentos, estavam bolinhas menores, representando Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter e Saturno, na ordem e nas distâncias apropriadas. Todas as bolas eram de tal forma ligadas entre si, através de complexos mecanismos de engrenagens e de correias, que se moviam em perfeita harmonia ao se girar uma manivela. Um dia, estando Newton lendo em seu estúdio, com seu mecanismo sobre uma grande mesa perto de si, seu amigo entrou. Ele era cientista bastante para reconhecer, num relance, o que estava diante dele. Apressando-se para lá, lentamente girou a manivela e, com indisfarçável admiração, viu todos os corpos celestiais se moverem em suas apropriadas órbitas e velocidades relativas. Afastando-se uns poucos metros, exclamou: “Caramba! Quem fez esta coisa, tão maravilhosa?”

Sem levantar os olhos de seu livro, Newton respondeu: "Ninguém" !
Rapidamente, voltando-se para Newton, o ateu disse: "Evidentemente, você não entendeu minha pergunta. Eu perguntei: quem fez este maravilhoso mecanismo?” Levantando os olhos, Newton solenemente lhe assegurou que ninguém o tinha feito, mas que apenas tinha acontecido que, por acaso, a matéria (que o ateu tão fortemente admirava) tinha se agregado na forma do mecanismo. A isto, o atônito ateu replicou com certa raiva: “Você deve pensar que sou louco! Claro que alguém fez isto, ele é um gênio, e eu gostaria de saber quem é ele”.

Deixando seu livro de lado, Newton levantou-se, colocou uma mão no ombro de seu amigo, e disse: ”Este mecanismo não é senão uma ínfima imitação de um sistema muito mais grandioso, cujas leis você conhece. Ora, eu não sou capaz de convencê-lo de que este mero brinquedo existe sem um projetista e fabricador; ainda assim, você professa crer que o maravilhoso original (do qual eu grosseiramente copiei e imitei um aspecto do projeto) veio a existir sem ter projetista e sem ter fabricador! Agora, diga-me, por qual tipo de raciocínio você chega a uma conclusão tão absurda?” O ateu foi imediatamente convencido e tornou-se um firme crente de que ”Jeová, Ele é o Deus”. (1Re 18:39).


”No princípio
criou Deus os céus e a terra”. (Gn 1:1)

”E
fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas”. (Gn 1:16)

”Seu é o mar, e
ele o fez, e as suas mãos formaram a terra seca.” (Sl 95:5)

” Bem-aventurado aquele ... cuja esperança está posta no SENHOR seu Deus. O que
fez os céus e a terra, o mar e tudo quanto há neles, e o que guarda a verdade para sempre;” (Sl 146:5-6)

”E ele lhes disse:… temo ao SENHOR, o Deus do céu, que
fez o mar e a terra seca.” (Jn 1:9)

Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.” (Jo 1:3-4)

O Deus que
fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos ... Mas Deus... anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam; Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos.
(At 17:24-31)

Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.
(Jo 3:36).

Autor: E. L. Bynum, Pastor, Tract # D-504, Tabernacle Baptist Church
PO Box 3100, 1911 34th St., Lubbock, TX 79452

Tradução e adaptação: Valdenira Nunes de M. Silva

sábado, 15 de maio de 2010

À procura da chave


Lodemar Schlemper
Dois policiais estavam trabalhando e faziam sua tradicional ronda na periferia da cidade.
Felizmente naquela noite não havia acontecido nada que preocupasse. Tudo era calmo.
A população dormia e naquela madrugada raramente se via alguém na rua.
Porém, qual não foi a surpresa ao depararem com um homem numa rua deserta.
Sob a luz de um poste ele caminhava de um lado para outro o que sugeria que estava procurando algo. Os policiais pararam e perguntaram se havia algum problema. "Sim", disse o homem, "eu perdi a chave da minha casa". Os policiais, solícitos, pararam e ajudaram o homem na sua procura. Mas não encontravam a tão procurada chave. Impaciente, um policial perguntou: "Afinal, onde o senhor perdeu a chave?" - "Eu a perdi na frente da minha casa", foi a resposta do homem. "Mas, então, por que a procura aqui?" E o homem retrucou prontamente: "Por que aqui há uma luz, lá está tudo escuro".
Esta historinha pode parecer muito ridícula. Mas ela nos faz lembrar que

Há uma grande procura!


Pessoas estão à procura da ´chave´ da vida. De repente percebem que trabalho e sucesso não
trazem a realização que tanto anseiam.
Percebem, que, no fundo, lhes falta o verdadeiro sentido para a vida. Procuram respostas, procuram paz, procuram realização. E procuram ali, onde aparentemente tudo é bonito e atraente.
Fogem da ´frente de sua própria casa´. Não suportam mais a si mesmos, a própria inquietação. O brilho das ´luzes´ que se oferecem nos ´postes´ da vida atrai. São os ´postes´ do prazer e da diversão, os ´postes´ do misticismo, da superstição e do espiritismo. Os livros de auto-ajuda tão procurados em nossos dias são uma prova autêntica desta procura. Na verdade todo o ser humano está à procura.

Há só uma saída!


O nosso raciocínio nos diz que só podemos achar as coisas lá onde nós as perdemos. Precisamos
procurar lá, onde fato a gente perdeu a ´chave´, não é mesmo? Isso nos é muito claro. Pois veja,  o lugar onde perdemos a vida, o sentido da vida, a razão de viver, a paz, a alegria e a realização é lá onde nos afastamos de Deus. Quando abdicamos de Deus e da sua Palavra acabamos procurando debaixo dos ´postes´ que se nos oferecem. Eles nos dão a sensação de que vale a pena procurar. Porém ali nunca encontraremos a ´chave´ da vida. É por isso que Jesus insistentemente nos chama a que nos arrependamos e voltemos a Ele. Sim, só em Jesus a procura terá um fim. Ele é a chave para a vida.

A chave está ao seu alcance


Há pessoas, que quando acham alguma coisa que não lhe pertence, dizem: "Dane-se, isso
agora é meu". Não foi o que Jesus fez. Ele veio a este mundo para dizer: "Eu tenho em mãos a ´chave´ da tua vida. Eu a procurei conquistando-a através da minha morte na cruz. Se você vier a mim e permitir que eu seja o Senhor em sua vida, eu lhe presentearei com muito mais do que você pode imaginar. Venha, volte-se a mim. Você perdeu a mim por isso está procurando inutilmente. Venha depressa, hoje eu preciso entrar em sua casa".
Amigo leitor. Você quer vida verdadeira? Silencie diante de Deus. Ore e fale sobre tudo isso com Jesus. Abra o seu coração e peça que Ele tome morada em sua vida. Faça da Sua Palavra, a Bíblia, o seu alimento diário. E você terá a vida que tanto procura.
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