A    Visão Bíblica da Morte: Céu ou Inferno Eternos
A morte em    si é uma condição de separação. De acordo    com a Bíblia, há somente dois tipos de morte. Primeiro, existe    a morte física, que envolve a separação temporária    do espírito em relação ao corpo. Mais tarde, na ressurreição,    o corpo será reajuntado ao espírito humano. Segundo, existe a    morte espiritual ou a separação do corpo e espírito humanos    em relação a Deus. Essa condição é irremediável.
A morte não    é boa – ela jamais foi boa. A morte física – separação    em relação ao corpo – não é boa, uma vez que o homem    fica "despido" (2 Coríntios 5.4; Filipenses 3.21; 1 Coríntios    15), num estado fora do natural. A morte espiritual – separação    de Deus – obviamente também não é boa, já que é    eterna.
A "morte"    e a "vida" são irreconciliáveis e condições    opostas de existência, tanto nesta vida como na próxima.    Sem Cristo, a morte conduz somente a uma coisa – julgamento eterno: "E    assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois    disto, o juízo" (Hebreus 9.27). Mas com Cristo, a morte    conduz à vida: "Eu sou a ressurreição e a vida.    Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê    em mim, não morrerá, eternamente" (João 11.25-26).    E: "Em verdade, em verdade vos digo: Quem ouve a minha palavra e crê    naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entra em juízo,    mas passou da morte para a vida" (João 5.24).
A Bíblia    ensina que antes da salvação, mesmo estando vivos, todos os homens    e mulheres existem num estado de morte espiritual ou separação    de Deus. Seus espíritos humanos estão mortos para as coisas em    que Deus está realmente interessado (veja Lucas 15.24-32; Efésios    2.1; 1 Timóteo 5.6; Apocalipse 3.1). Muito embora estando vivos fisicamente,    eles não consideram o único Deus verdadeiro, nem Lhe agradecem,    nem se importam com Seus interesses. Qualquer que seja o conceito de Deus que    tenham, eles não aceitam o único Deus verdadeiro. Daí porque    o próprio Jesus disse: "Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios    mortos", ensinando explicitamente que os seres humanos vivos ao redor    dele estavam, no que dizia respeito a Deus, espiritualmente mortos (Lucas 9.60;    Romanos 3.10-18).
A Bíblia    nos ensina que a morte física e espiritual existe por uma razão    – o pecado. Deus avisou Adão e Eva que se eles Lhe desobedecessem, morreriam    naquele dia (Gênesis 2.17). Daí porque a Bíblia ensina que    "o salário do pecado é a morte" (Romanos 6.23).
Como o pecado    causa a morte, o problema do pecado deve ser resolvido antes que a morte possa    ser erradicada. Essa é a razão do ensino cristão da Expiação    – que Cristo morreu pelos pecados do mundo. Como Jesus ensinou: "Porque    Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para    que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna"    (João 3.16). Qualquer um que recebe a Cristo como seu Salvador pessoal    é "nascido de novo" ou vivificado espiritualmente. Essa pessoa    recebe a verdadeira vida após a morte, ou, em termos bíblicos,    a vida eterna (João 6.47). Mas o que realmente acontece, sem dúvida,    é que o estado de morte espiritual do crente é cancelado no momento    em que ele recebe a Cristo. Não mais haverá a possibilidade dele    sofrer o julgamento de Deus por causa dos seus pecados, que é a segunda    morte. Em vez disso, na hora da morte física, ele se juntará a    Deus para sempre. Essa é a essência do termo "salvo".    Mas deve-se frisar que o sistema é condicional. Os homens devem crer    na morte expiatória de Jesus Cristo, ou não poderão ser    salvos. Esta é a condição: que aceitem o que Deus fez através    da Pessoa de Cristo.
A esperança    cristã, portanto, está na ressurreição física    e na imortalidade eterna baseadas na ressurreição e vida de Cristo,    não em uma visão mediúnica de uma gradual auto-progressão    espiritual depois da morte (Romanos 4.25; 1 Coríntios 6.14; 2 Coríntios    4.14; 5.1; Efésios 1.15-21; 2.4-10; Filipenses 1.21, 3.21; Colossenses    3.4, etc.). Os que aceitam a Cristo herdam o céu para sempre, enquanto    os que rejeitam a misericórdia de Deus herdam o inferno para sempre.
Assim, a visão    bíblica é que os salvos estão com Deus – eles estarão    com Ele no momento da morte (Lucas 23.43; João 12.26; Atos 7.59; 2 Coríntios    5.8; Filipenses 1.23), enquanto os mortos não salvos estão confinados    e sob castigo. Além do mais, não existe possibilidade de alterar    a condição de alguém após a morte. A morte, portanto,    não é extinção, como muitas seitas ensinam. Ela    não envolve uma condição de reencarnação,    onde a alma experimenta muitas vidas, como crê o ocultismo. Ela não    envolve uma condição de união ou absorção    final por alguma essência impessoal, divina, conforme muitas religiões    orientais ensinam (Eclesiastes 12.5; Lucas 12.46-47; 16.19-31; Atos 1.25; Hebreus    9.27, 10.31, 12.27-29; Salmos 78.39; 2 Coríntios 5.11; 2 Pedro 2.4,9;    Apocalipse 20.10,15).
Sem dúvida,    se os salvos estão com Cristo e os não salvos confinados e sob    julgamento, então os mortos não estão livres para perambular    e, portanto, os supostos mortos das EQMs (Experiências de Quase-Morte)    não são o que afirmam ser. [...]
Conclusão
Se cada um    de nós vai morrer um dia, então o mais importante é ter    a segurança de entrar a salvo na morte. Se temos ou não temos    medo de morrer, não precisamos temer a morte se nossos pecados estão    perdoados através da fé em Jesus Cristo. Você deseja conhecer    o Deus vivo? Você deseja reconhecer o seu pecado diante d’Ele e receber    Seu Filho? Se assim for, recomendamos-lhe a seguinte oração:
Senhor    Jesus, eu reconheço humildemente que tenho pecado em meus pensamentos,    palavras e ações, que sou culpado de fazer o mal deliberadamente,    que meus pecados têm me separado da Tua Santa presença e que não    tenho esperança de recomendar-me a Ti.
Eu    creio firmemente que morreste na cruz por meus pecados, carregando-os em    Teu próprio corpo e sofrendo em meu lugar a condenação    por eles merecida.
Já    avaliei ponderadamente o custo de Te seguir. Eu me arrependo sinceramente,    afastando-me dos meus pecados passados. Desejo entregar-me a Ti como meu Senhor    e Mestre. Ajuda-me a não me envergonhar de Ti.
Assim,    agora eu venho a Ti. Creio que por longo tempo Tu tens estado pacientemente    esperando do lado de fora da porta, batendo. Agora abro a porta. Entra, Senhor    Jesus, e sê meu Salvador e meu Senhor para sempre. Amém.
 Extraído do livro Os Fatos Sobre a Vida Após a Morte.
 

 
 
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