sexta-feira, 15 de agosto de 2025

A Xícara de Café, ou: O que você esconde em seu coração?

 


A XÍCARA DE CAFÉ

 

No meio do salão lotado de uma cafeteria, um executivo apressado segue avançando com sua xícara de café, absorto com o telefone celular no ouvido.

Vindo na direção contrária, uma adolescente, segurando uma bandeja com seu milkshake e sanduíche, de repente esbarra no homem de negócios, fazendo seu café derramar-se por todos os lados.

 Ei! Precisa olhar por onde anda, mocinha! Por que entornou o meu café?

Assustada, a menina gaguejou:

 Po-po-porque alguém me empurrou?!

 Resposta errada, disse inesperadamente o homem. – Você entornou o café porque era isso que tinha na xícara. Se fosse chá... Você teria derramado chá.

Em seguida o homem sorriu, e havia perdão naquele sorriso, ou um reconhecimento que dizia algo como “fique tranquila, a culpa foi mais minha do que sua”.

 

A história, corriqueira e possível de acontecer em qualquer cozinha, cafeteria ou praça de alimentação de shopping centers, guarda na verdade uma profunda lição em suas entrelinhas: Você vai derramar o que tiver em sua xícara.

A mesma coisa acontece quando os movimentos da vida “balançam” você.

O que quer que tenha dentro de você é o que será derramado, pois aquilo de que você está cheio é o que vai sair e salpicar tudo ou todos aos seu redor.

Você pode passar a vida fingindo que sua xícara está cheia de virtudes perfumadas... Mas, quando a vida te empurrar, você vai derramar o que realmente tem dentro de si.

Eventualmente a verdade vem à tona, e então você terá que se perguntar: o que está na minha xícara?

Quando a vida te empurrar, o que você irá derramar? Amor, alegria, paz, humildade, paciência... ou amargura, maldições, pensamentos ruins, medos, palavras duras, violência?

Trabalhe para encher sua xícara com gratidão, generosidade, amor, fé, domínio próprio, coisas boas.

Na Bíblia, Jesus assevera: “A boca fala do que o coração está cheio” (Mateus 12.34).

Mais adiante, o apóstolo Paulo, escrevendo sua carta à igreja da Galácia (Carta aos Gálatas), estabelece uma espécie de listagem, não exaustiva, de erros e pecados, tais como “adultério, fornicação, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus” (Gálatas 5.20,21). Tais são os frutos podres, venenosos, que enchem a xícara daqueles distanciados de Jesus. Mas logo ele apresenta outros frutos, que no conjunto podem ser chamados de frutos ou o fruto do Espírito: “amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança” (Gálatas 5.22). Tais frutos são gerados, nutridos e por fim maturados na vida daqueles que, recebendo a Cristo Jesus como seu Senhor e Salvador, são alvo da ação do Espírito Santo, que opera em cada cristão para a santificação e instrução de sua vida e caminhada. Quanto mais espaço você der ao Espírito, mais bons frutos terá para encher a sua existência, a sua xícara, e derramar sobre todos ao seu redor.

Deixe Jesus encher a sua xícara.

S.R. (adaptado a partir de texto anônimo)


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