sábado, 10 de fevereiro de 2018

Você é bom e sincero, mas pode estar errado


E o Senhor me perguntou: Que vês tu, Amós? E respondi: Um prumo. Então disse o Senhor: Eis que eu porei o prumo no meio do meu povo Israel; nunca mais passarei por ele. —Amós 7:8
O prumo é uma ferramenta utilizada pelos pedreiros, que mostra se tem alguma coisa errada na parede que estão levantando. Por mais sincero que o pedreiro seja, se não utilizar o prumo, a parede pode sair torta.
O povo costuma dizer: “Não importa em que você crê, desde que seja sincero.” E de fato, todos admiramos uma pessoa sincera, mas a sinceridade em si não é suficiente. É preciso ser sincero naquilo que é certo. Respeitamos muito o homem que é sincero ao ponto de se dispor a morrer pelas suas convicções. Mas, mesmo neste caso, a sinceridade em si, não quer dizer que suas convicções ou idéias são certas.

Quando o Sr. Monroe foi atravessar a estrada de ferro, acreditou sinceramente que não houvesse um trem por perto. Caso contrário, não teria perdido a sua vida naquele instante, esmagado pelo trem.
No bairro de Manhattan, em Nova Iorque, um médico receitou sulfato de bário para um paciente. Ao aviar a receita, o farmacêutico, por engano, trocou-o por sulfito de bário. A diferença entre os dois nomes é apenas uma letra. Um é utilizado para fins medicinais, e o outro é um veneno mortal. A mulher tomou o remédio trocado – e morreu. Evidentemente o farmacêutico usou de sinceridade ao aviar a receita, pensando ter dado o remédio certo. Mas em casos de vida ou morte, não é suficiente apenas ser sincero. É preciso ter certeza!
A senhora que tomou o remédio trocado também foi sincera, mas como era veneno, morreu.
Por mais sincero que você seja, se estiver acreditando numa coisa errada, isto não lhe salvará. E é muito pior crer numa coisa errada do que tomar um veneno mortal.
O ditado: “Não importa em que você crê, desde que seja sincero”, parte do pressuposto de que todas as religiões são boas – desde que seguidas com sinceridade – e têm como destino o céu. Mas não é assim!
O apóstolo Paulo, além de zeloso, era muito sincero quando perseguia os cristãos. Mas ele precisava de um coração novo – um novo nascimento. Por mais zelo que tivesse, e por mais sincero que fosse, se não mudasse de vida, teria perdido a sua alma no fim (leia Atos capítulo 9).
As cinco virgens loucas eram muito sinceras quando foram assistir a um casamento. Imploraram: “Senhor, senhor, abre-nos a porta!” A resposta que ouviram de dentro foi: “Em verdade vos digo que não vos conheço” (leia Mateus 25:1-13).
Os profetas de Baal estavam sendo totalmente sinceros quando clamaram a seus deuses para consumir o holocausto com fogo – tão sinceros, inclusive, que chegaram a cortar-se com facas e lancetas, até o sangue escorrer, mas não obtiveram qualquer resposta de seus deuses (leia 1 Reis capítulo 18).
Os pagãos são muito sinceros quando adoram às suas imagens de pau e pedra. Os faquires hindus que fazem longas peregrinações, ou se deitam por anos em camas de pregos, também são sinceros.
Os muçulmanos param de trabalhar cinco vezes ao dia, caem de joelhos onde quer que estejam e fazem uma oração a Alá. Eles são sinceros, mas sem o Senhor Jesus estão perdidos.
Jesus deixa bem claro: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” (Mateus 7:21). Muitos acreditam que têm um lugar reservado no céu porque nesta vida estão profetizando no nome do Senhor, expulsando demônios em seu nome, e fazendo grandes obras. Mas ele dirá naquele dia: “Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade!” (Mateus 7:23).
Você crê no Senhor Jesus Cristo com todo o seu coração? Já o aceitou como seu Salvador pessoal? A resposta que você dá a estas perguntas terá grande importância no grande dia do juízo. Aceite o Senhor Jesus em seu coração com toda fé e sinceridade, e ele lhe dará paz e vida eterna.

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